4 de maio de 2014

A loira de conteúdo


Que bela loira de sorriso contagiante. Ela passa flutuando pelas ruas, como se no céu estivesse. Talvez por ser ela uma prova viva da existência de tal lugar das maravilhas, cercado por anjos e luz. Talvez.

Quando ela fala, a voz suave, adocicada, abraça o ouvinte. Quando ela silencia a respiração soa quase musical, e nós meros humanos do sexo masculino dançamos. Dançamos.

Inatingível, miramos sua presença tal qual admiramos uma obra de arte. Suspiramos entre divagações de uma vida ao seu lado. Maldosamente nesse exato momento ela flutua novamente pela nossa frente e inspiramos o perfume perfeito, simétrico, singular. Chega a dar aquela raiva gostosa. Gostosa.

Bela é a mulher que é bela e ainda é mulher. Não essas fêmeas cruzadas com minotauros, voz rouca e braço a la Van Damme. Bela é essa loira que flutua, sussurra, perfuma e tem conteúdo. Conteúdo.

7 de abril de 2014

A santificação pós-morte


Fica a dica para o TCC de quem está se formando em psicologia, um estudo profundo sobre a santificação da pessoa a partir do momento que ela morre. Tirando raras exceções, entre elas Hitler, o defunto ganha adjetivos pomposos e uma trajetória de vida impecável.

O cara pode ter sido um caloteiro, chato, fedorento ou seiláoque. Não interessa, se morreu virou gênio inquestionável. Se o indivíduo for personalidade pública então, putz, multiplique esse efeito por mil. Surgiram fãs de onde menos se espera.

José Wilker é o exemplo mais recente. Já estavam fazendo até mesmo com o Renato Aragão, contando com ele como morto. Fenômeno macabro, funesto, soturno.

Prefiro seguir admirando os vivos enquanto eu sou... vivo.

5 de abril de 2014

Ferveu o Ki-Suco


Desde o ano passado a população está mais atenta, de maneira ativa e questionadora, quanto a política. No meio de tantos pedidos por mudança é importante notar um ponto em comum: "governantes sérios e honestos com as causas sociais".

Acabou a felicidade ingênua e utópica pós-ditadura. A democracia não está sendo aplicada. Somos suplantados por bolsas auxílio e demais formas em que o governo 'prende' o cidadão, tornando-o um perfeito boneco para sua própria reeleição. A grande imprensa é ferramenta publicitária e faz parte do jogo. Institutos de pesquisa de credibilidade cada vez mais pífia.

Algo novo deve surgir no Brasil. Pelo menos assim espero.

4 de abril de 2014

Clarice Falcão do demônio e a felicidade


O que faz você feliz? E você feliz o que é que faz? É nessa onda meio Clarice Falcão do inferno na propaganda da Pão de Açúcar que começo esse texto. Todos procuramos a felicidade absoluta, mas o que seria ela? A lista de o que realmente é a felicidade vai ser diferente de pessoa para pessoa, pois esse é um sentimento cruelmente particular. Digo cruelmente porque o fato de ele ser individual traz a obrigação de que tenhamos conhecimento sobre nós mesmos, e como é difícil entender a si.

Talvez seja por isso que várias religiões preguem a importância dos tais retiros espirituais. A felicidade só virá se tivermos plena consciência do que nos faz feliz. Sacou a doidera?

Então antes de reclamar e choramingar que não és feliz, pô, pare e reflita. Se entenda. Depois desenhe a vida para preenche-la com suas felicidades.

Ah, foi mal por deixar a música do demônio na cabeça de vocês! O que faz vocêê felizz? E vocêê felizz o que é que fazzz?

31 de março de 2014

A arte de Hanna Barbera


Para a maioria de nós, o mundo da animação continua a existir na memória. Não importa quantos anos possam se passar. Ainda podemos recordar vividamente aqueles momentos mágicos quando figuras animadas ganhavam vida própria.

Na sala de um cinema lotado, nossos barulhentos e festivos amigos se regozijavam quando o rato iludia o gato. Olhos arregalados, quando os heróis e heroínas do reino dos contos de fadas dançavam diante de nós.

Na sala de estar, gargalhadas e mais gargalhadas quando um desembaraçado urso, com um chapéu em forma de torta, surrupiava outra cesta de piquenique. Ou quando um inocente morador de subúrbio, em pele de leopardo, berrava por outro plano fracassado.

Não são meramente desenhos e croquis. Mesmo brotando da imaginação de ilustradores, animadores, atores e diretores, eles residem em um canto das nossas mentes, tão reais quanto nossos vizinhos da porta ao lado.

Dois homens de estilos e temperamentos amplamente diferentes, transformaram um sonho em um império. Fizeram sucesso ao unir suas aspirações e seus talentos, criando 2 décadas dos clássicos desenho Tom & Jerry. Adquiriram assim, um grande domínio em criar desenhos animados para TV, chegando até os mais longínquos cantos do globo.

Joseph Barbera, o artista de New York e sua caneta rápida sempre a mão. William Hanna, um cara de fala mansa, do meio oeste com uma habilidade prodigiosa como empreendedor. Fundaram a HB Productions, uma empresa que o programa 60 minutos, um telenoticiário da CBS chamou de a GM da animação.

Independente de sua longevidade como uma equipe, Hanna Barbera conquistou seu status como uma história americana de sucesso, numa época em que a animação para televisão era considerada nada realista e contraproducente. Desenvolveram e aperfeiçoaram suas técnicas. Tornaram possível produzir um grande número de desenhos animados todas as semanas.

Várias gerações de jovens dos anos 60 desenvolveram uma crescente parcela de afeição e entusiasmo por um destemido urso do parque Jellystone. Não é exagero declarar que Bill Hanna e Joe Barbera mudaram para sempre a face da nossa TV.

Desenvolveram uma nova forma de humor que condizia com os menos pacientes e mais bem informados. Rápido, básico e sem enfeites, eles projetaram as sutilezas da animação com muita sátira e vários truques. Hanna Barbera sentiu que os jovens e seus "pais" que assistiam a Dom Pixote respondiam apreciativamente, e aqueles que usavam o imaginário ao assistir Pepe Legal reconheciam sua alegre sátira às trama de faroeste concebidas pelos produtores de filmes. Encontraram mais motivos para rir das artimanhas dos suburbanos da Idade da Pedra Fred e seu amigo Barney, cujas vidas tão coincidentemente fariam com que eles se espelhassem no século XX.

Quando é que a magia começou? Em que momento no tempo aqueles dois homens de experiências completamente diferentes iniciaram uma parceria criativa que sobreviveu por meio século?

Por sua própria conta, nenhuma faísca centelhou, nenhuma chama iluminou os céus, quando eles se encontraram pela primeira vez em 1937 no novo departamento de desenhos animados da MGM. Havia respeito mútuo e admiração, mais nada.

Com o passar de um ano, sentaram–se em carteiras frente a frente e mesclaram seus talentos para criar a estória de um gato chamado Tom e um pequeno, mas porém esperto, rato chamado Jerry. O resto é animação e a magia, que se estenderam por duas décadas.

Mais tarde se transformou num mundo de desenhos, habitado por personagens como Dom Pixote, Zé Colmeia, Fred Flintstone, Wally Gator, Touché, Matraca Trica, Os Impossíveis, Manda Chuva, Pepe Legal, Penélope Charmosa, e muito, muito, muito mais!!!

(Texto extraído do livro
The Art of Hanna Barbera
by Ted Sennett
tradução: Rodrigo Palhares)

24 de março de 2014

Queens Of Stone Age perto de confirmar 4 shows no Brasil


A banda liderada por Josh Homme, o Queens Of The Stone Age deverá realmente voltar ao Brasil para realizar quatro apresentações. O grupo deverá voltar no mês de Outubro para terras brasileiras. As informações sobre esses possíveis shows foram noticiadas pelo site Popload.

São Paulo seria uns dos palcos para uma das apresentações, que tem chances de passar também por Rio de Janeiro, Porto Alegre e/ou Belo Horizonte, a turnê que pode vir ao Brasil é do último disco da banda, intitulado “…Like Clockwork“.


A última passagem do Queens Of The Stone Age no Brasil aconteceu no ano passado no festival Lollapalooza.


(fonte: Rock de Verdade)
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